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A arte e a cultura da cidade de São Miguel do Gostoso está presente desde sua fundação em 1884, quando existia um senhor que gostava de contar histórias engraçadas e dar gargalhadas "gostosas" atraindo a atenção de todos que passavam pelo povoado.
Este senhor ficou conhecido como "Seu Gostoso" e mesmo sem ter consciência do que estava fazendo, já divertia a todos com suas histórias e gargalhadas, trazendo entretenimento ao povo. O nome "Gostoso" da cidade é uma homenagem feita à ele.
Hoje existem grupos em várias vertentes da arte que fortalecem a cultura local através do teatro, música e dança, onde jovens e idosos tem a oportunidade de compartilhar conhecimentos que são transmitidos de geração a geração, mantendo assim a identidade artístico cultural da cidade.
Agora você está convidado a conhecer um pouco da arte e cultura de São Miguel do Gostoso através de fotos, vídeos e histórias.
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quarta-feira, 20 de junho de 2012

O Pastoril

O pastoril é uma dança folclórica que conta a história do nascimento de Jesus Cristo. O nome do folguedo deriva da palavra "pastor", em alusão a missão do menino Jesus que veio pregar o Evangelho. A dança segue os ritmos do samba, da marcha e da valsa. Os personagens do pastoril são: A Diana, O velho Venove, a Mestre, A contramestre, a Libertina, a Flora, a Camponesa, a Rainha, a Estrela, a Borboleta e as Pastoras. Todos se dividem nos cordões Azul e Vermelho.
O pastoril existe em São Miguel do Gostoso desde 1940. Naquela época, os grupos que dançavam o pastoril começavam os ensaios com dois ou três meses antes das apresentações, para terem bons resultados. Ao terminar os ensaios, sempre se realizavam bailes com o objetivo de arrecadar dinheiro para a confecção das roupas, de cestas e até mesmo para a ornamentação do palco, no qual ocorreriam as apresentações.
As apresentações oficiais se realizavam durante o mês de junho, na semana das festividades do São João, mas às vezes elas se prolongavam até a última semana do mês e o início de julho, período das festividades do São Pedro.
Embaladas por mais de dez canções, tocadas por um sanfoneiro e cantadas pelo grupo, o folguedo começa com a Diana e o velho Venove se posicionando a frente do grupo de pastoras, enquanto os cordões azul e vermelho se apresentam em filas, lado a lado.
A formação era a seguinte: o cordão vermelho formado pelo Mestre, a Rainha, a Estrela, a Borboleta e as Pastoras. O cordão azul com a Contramestre, a Libertina, a Flora, a Camponesa e as Pastoras. A quantidade de pastoras era definida pelo fundador do grupo. Quando o pastoril se apresentava completo, a dança era chamada de "jornada", que o Velho oferecia a um espectador e este tinha de pagar a dança. Também existia as "partes". realizadas por um único cordão, tudo a pedido dos espectadores que pagavam a esse capricho.
Nos anos cinquenta, existiam 2 grupos de dança de pastoril em São Miguel do Gostoso. Um deles chamava-se Cruzeirista e o outro com o título de Rozeirista.
O pastoril, assim cmo outras manifestações culturais de São Miguel do Gostoso, atraía muitos jovens que aprendiam com entusiasmo e tinham grande interesse em se apresentar. A cultura naquele tempo era a única diversão, enquanto hoje existem inúmeros atrativos para os jovens, que os distanciam das manifestações folclóricas que constituem suas raízes, histórias e origem cultural.
Atualmente o grupo de pastoril tem se renovado com oficinas realizadas para o fortalecimento desta manifestação artística, apresentado-se em eventos culturais realizados durante o ano na cidade.


fonte: Revista Guajirú

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